Nesse domingo passado sai pra dar uma volta na cidade, passando pela avenida níquel, saída para Niquelândia. Percebi aquela muvuca, um amontoado de gente. Cheguei perto para verificar e percebi que ia rolar um futebolzinho esperto. Para ser melhor seria uma decisão. Tipo aquelas que rolavam na década de 80. Vasquinho X Vera Cruz, União X Guarani. Ah! meu tempo passado que não volta mais. Meu saudoso Estrelinha, o meu querido Vasquinho , também já joguei por lá, claro que nas categorias de base, éh! Também já fui atleta. Mas voltando ao jogo, logo que percebi que seria parada dura, e foi. Vasquinho do Nirovan presidido por seu irmão e atleta, Baé que agora já é um ilustre veterano. Consegue jogar um tempo, mais joga bem, distribui a bola no meio de campo e poe a moçada pra correr. Do outro lado o agora chamado Ponte Preta, mas que também poderia se chamar Águia Negra, Guarani e outros mais que não me vem a memória, quem souber pode me ajudar. O simplesmente time do Caju. Quem não conheceu essa figura, tão cativante, tão simplesmente Caju. Caju da festa de São Pedro, padroeiro dos pescadores. Oh! Que festa boa, que gente animada, todo mundo é convidado. E festa só termina quando o sol já está alto. Quem nunca amanheceu ou quis amanhecer dançando forro, comendo espetinho e tomando uma pra se esquentar, por que nessa época faz um frio da porra. Ainda bem que tem a fogueira pra esquentar. Que bela fogueira!!!
Mas voltamos ao futebol. Ia rolar de tudo, o jogo prometia, foi um jogo truncado e as vezes violento e muito catimbado. Catimbado porque no time do Vasquinho tinham veteranos como o nosso querido Juarezinho. Como esse garoto jogou bola, meteu uma de fora da área que só parou no travessão do adversário e catimbou bastante. Estão dizendo por ai, que se faça o exame anti doping dele, o cara correu demais. Os times eram mesclados entre garotos e veteranos como o Testa de Ferro, Giberto, Juarezinho e Baé entre outros garotos. E do outro lado se brincar tinha três gerações ali. Do caju mais novo da terceira ou quarta geração ate o veterano Venil que eu queria ter visto jogar, mas ficou no banco todo jogo. Acharam que ele esta velho. Como eu queria que os bons jogadores não envelhecesse nunca.
E abro mais uma latinha de cerveja então começa o jogo. Os tambores rufando, talvez invocando os Deuses. Era a batucada do time do Seu Caju, puxada pelo nosso saudoso Mestre Querosene. Conhecido de antigos carnavais, foi um dos ilustres componente do bloco de carnaval mais famoso de Uruaçu, o Vira Noite, quem não se lembra? Mas a falta de alguém pra empurrar aquele time, era sentida. Seu Caju, êta! negrinho bom, como nossa cidade deve a esse homem. Promovia a melhor festa tradicional, festa que povo escolheu como a festa da cidade. É a festa do branco do preto, do pobre e do rico. De quem lá comparecer, o povo quer é curtir. Lembro as vezes que vi esse time jogar, o time do Seu Cajú. Ele sempre estava ali na beira do campo, fazendo um cigarrinho e chutando uma bola imaginária, querendo também esta lá dentro das quatros linhas. De vez enquanto fazia uma reza, um benzimento, dizem que era reza brava. Aprendeu com seus antepassados........
Mas nesse domingo seu Caju não estava lá. Fazendo seu cigarrinho, chutando aquela bola imaginária, fazendo a sua reza, invocando aos Deuses força para seu povo. Não estava lá, pelo menos em corpo, mas talvez em espírito. Pode entrar Seu Caju, este estádio é teu, veja o nome na placa de entrada. Bela homenagem a tua pessoa, talvez um pouco tardia. Tu mereces muito mais, como merece. Onde quer que esteja você ainda vai ouvir a arquibancada gritar o teu nome. Caju é garra e fibra de um povo...
Naquela tarde, o time do Seu Caju empatou o jogo em 1x1 e levou a decisão para os pênaltis. O time de Seu Caju perdeu, vai que os Deuses estavam de folga. Viva seu Cajù.......
sábado, 15 de dezembro de 2007
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
GALINHO DE QUINTINO
GALINHO DE QUINTINO, BOM MENINO
BOM DE BOLA TODA VIDA
GALINHO VAI DE CHAPÉU, QUANDO SOL É QUENTE
GALINHO DE QUINTINO VENDE SONHOS
SONHOS ABSTRATOS, TÃO BARATOS
GALINHO DE QUINTINO É ESPERTO,
CUIDADO OS HOMEM PODEM TE PEGAR
QUANTO QUER CHEGAR LIGEIRO, VAI DE MOTOCICLETA
QUANDO TA FOLGADO VAI DE BICICLETA
OS DISFARCES DE UM MENINO
GARANTE SER O MELHOR
E DESAFIA QUEM SIRVA MELHOR
ESSE É O GALINHO, GALINHO DE QUINTINO
SÓ DEUS SABE SEU DESTINO
CUIDADO MENINO
BOM DE BOLA TODA VIDA
GALINHO VAI DE CHAPÉU, QUANDO SOL É QUENTE
GALINHO DE QUINTINO VENDE SONHOS
SONHOS ABSTRATOS, TÃO BARATOS
GALINHO DE QUINTINO É ESPERTO,
CUIDADO OS HOMEM PODEM TE PEGAR
QUANTO QUER CHEGAR LIGEIRO, VAI DE MOTOCICLETA
QUANDO TA FOLGADO VAI DE BICICLETA
OS DISFARCES DE UM MENINO
GARANTE SER O MELHOR
E DESAFIA QUEM SIRVA MELHOR
ESSE É O GALINHO, GALINHO DE QUINTINO
SÓ DEUS SABE SEU DESTINO
CUIDADO MENINO
FELIZ ANIVERSÁRIO...
Feliz aniversario, e o que dizem as pessoas, você se limita a dizer com um sorriso amarelo: obrigado e assim vai seguindo, ano após ano. Contatando os anos que passaram, as glórias, as aventuras e desventuras, o que passou já é passado, mas fica na memória, que agora é só memória e que nada vale, bom seria se pudesse congelar os momentos e saborear após tira-los da geladeira, no momento mais oportuno. Experiência de vida, que coisa mais imbecil, a vida passa e você morre de tanta experiência acumulada.
Mais não foi fácil chegar aqui, os caminhos que percorri quase sempre tortuosos, íngremes e incertos. Mas o que seria da vida sem as batalhas a serem vencidas. Os sonhos a serem concretizados, o primeiro carro ou ate mesmo a primeira bicicleta, o primeiro emprego e o primeiro beijo mesmo que meio atrapalhado, molhado.É melhor se roubado. É a lista dos primeiros que chegam e as vezes você nem percebe, mas já se foi e agora e hora de colecionar momentos, colecionar troféus e procurar chegar cada vez mais alto, no topo desta montanha imaginária que é a vida.
As surpresas que a vida nos reserva, os momentos que ficaram marcados na mente. Acho-me um colecionador de momentos, e quantos já vivi. Momentos bons, momentos ruins, mas sempre ficou alguma coisa que se acumula nos nossos HDs e que vírus nenhum poderá apagá-los. Vivendo sempre do lado do bem, esta é a filosofia adotada que me torna cada vez mais forte. As pessoas que tenho, são varias e sempre tem lugar pra mais alguém. Os amigos de infância, da adolescência e de agora, e sempre foram os mais importantes, as namoradas que se passaram e agora só resta uma, os gols marcados, os beijos roubados, os peixes fisgados, as arvores plantadas, o medo de errar, a alegria de acertar, ah! vou me ferrar, não se dá bola pro azar, a certeza de ganhar, a dureza de trabalhar, a vontade de chegar, nem sempre em primeiro lugar, o jogo pra jogar e a namorada pra se encontrar. As estórias pra contar, esperando sempre um final feliz pra mim e pra todos que me acompanham nesta jornada.
É, um dia eu chegou lá, mesmo se for quando o sol raiar. Quantos por-do- sol ainda verei?........ Adoro o por-do-sol
Mais não foi fácil chegar aqui, os caminhos que percorri quase sempre tortuosos, íngremes e incertos. Mas o que seria da vida sem as batalhas a serem vencidas. Os sonhos a serem concretizados, o primeiro carro ou ate mesmo a primeira bicicleta, o primeiro emprego e o primeiro beijo mesmo que meio atrapalhado, molhado.É melhor se roubado. É a lista dos primeiros que chegam e as vezes você nem percebe, mas já se foi e agora e hora de colecionar momentos, colecionar troféus e procurar chegar cada vez mais alto, no topo desta montanha imaginária que é a vida.
As surpresas que a vida nos reserva, os momentos que ficaram marcados na mente. Acho-me um colecionador de momentos, e quantos já vivi. Momentos bons, momentos ruins, mas sempre ficou alguma coisa que se acumula nos nossos HDs e que vírus nenhum poderá apagá-los. Vivendo sempre do lado do bem, esta é a filosofia adotada que me torna cada vez mais forte. As pessoas que tenho, são varias e sempre tem lugar pra mais alguém. Os amigos de infância, da adolescência e de agora, e sempre foram os mais importantes, as namoradas que se passaram e agora só resta uma, os gols marcados, os beijos roubados, os peixes fisgados, as arvores plantadas, o medo de errar, a alegria de acertar, ah! vou me ferrar, não se dá bola pro azar, a certeza de ganhar, a dureza de trabalhar, a vontade de chegar, nem sempre em primeiro lugar, o jogo pra jogar e a namorada pra se encontrar. As estórias pra contar, esperando sempre um final feliz pra mim e pra todos que me acompanham nesta jornada.
É, um dia eu chegou lá, mesmo se for quando o sol raiar. Quantos por-do- sol ainda verei?........ Adoro o por-do-sol
LIRA DOS VINTES ANOS...
Parabéns, fazer vinte anos não é fácil, são duas décadas, se viveres 100 anos, terá vivido um quinto de sua vida. Foram vinte anos, talvez os melhores, infância e adolescência, infância inocência, adolescência, achamos que podemos tudo, somos super-homens e super mulheres, idade boa para mudar o mundo, sem pensar nem um segundo.Vinte anos como passou rápido. E ainda somos os mesmos, cometemos os mesmos erros, pra errar não tem idade. Vinte anos, quantos ainda temos pela frente, e os nossos planos? A verdade só o tempo pode dizer, mas como não existe verdade absoluta, podemos sonhar. Sonhar, sonhar com o que quiseres. “Sonhar é viver” assim diz a canção. Realizar é outra estória, o importante é não ficar de fora. Faça o teu momento agora, por que viver é bom, mesmo quando as suas lágrimas não te deixam ver nenhum horizonte, mas com certeza, ele estará lá, ainda mais pra quem tem apenas vinte anos, quantos planos, quantos livros, quantas paixões? Numa vida só. É a idade de não ter vergonha, porque se errares pode recomeçar mil vezes ou mais. Não temos pressa, o tempo é nosso amigo, ele passa, ele volta, ele dança, ele brinca de gato e rato, nas mil faces e disfarces que você pode imaginar. Mas você pode ir para qualquer lugar que imaginar, existem mil formas de viajar, deixe o pensamento te levar. Lugares distantes, quase sempre interessantes. Caminhos, de caminhar sozinhos, de se perder pelos caminhos. Correndo atrás de uma borboleta azul, mais azul que o horizonte. Beber água na fonte, água cristalina, para matar a sede de uma menina, que não se cansa de sonhar..... Se o sol estiver quente use protetor solar e vá pela sombra, mas nunca pare de caminhar,........e sonhar.....
.
.. Parabéns!
.
.. Parabéns!
SEU JAIR SE FOI...
SEU JAIR SE FOI
Seu Jair que era carroceiro, toda vida, égua gorda, cavalo alazão, vixe que cavalo “ bão”. Não tinha pressa, adotou essa filosofia de vida, mas não tinha preguiça, era cabra bão. Quando nasceu sua mãe logo disse esse vai chamar Jair, nome de craque, Jair o furacão da copa de setenta. Mais Seu Jair de furacão não tinha nada, nem mesmo jogava pelada. Ser carroceiro foi o presente que Deus lhe deu. Gostava de animais, cavalos, éguas. O prazer era vê–los saudáveis, vendendo saúde e muita força para o trabalho. Animal de carroceiro trabalha muito, serviço pesado. Carregar areia e cascalho isso dá muito trabalho, sem falar o cascalho. A madeira para as construções. Caibros e vigotas, aquilo atravessado na carroça, o cavalo fica nas pontinhas do pé, um pouquinho mais o animal fica suspenso no ar. Mas não, estufa o peito abre as narinas e num passo certo, logo, logo ta lá em cima. Êta cavalinho bom.
Seu Jair saia pela manhã, e logo fazia um ou dois carreto, pronto o dia estava ganho. Fazer o que? Passava no boteco, Tomava uma branquinha e mais outra e depois a saidera. Que sempre não era a saidera. Quem freqüenta boteco sabe como é. Então passava no açougue comprava uma costela, era muita coisa, pois o pessoal lá de casa come bastante. Esses meninos estão bem crescidinhos, na verdade são três negrões que poderia esta jogando de zagueiro em qualquer time do campeonato brasileiro. Série B é claro. Mas são todos uns pernas de pau, nem pra jogar futebol não serviram, essa é a opinião do pai, Seu Jair. Mas voltando a costela que é cozida no fogão a lenha, panela de ferro e com o tempero da mulher de Seu Jair.Todos vão comer e ficar lambendo os beiços. Seu Jair comeu também como se um cavalo fosse. Então, tira a camisa, tira a botina e pisa na terra, apesar de estar na sala, em sua casa, o piso é de terra batida. Seu Jair nunca as foi de mordenidades , geladeira, fogão a gás. É fogão a lenha mesmo, quando a lenha acaba e só ir ao mato e pegar outra carroça de lenha. Então pra que fogão a gás, tanquinho geladeira, pra que tanto luxo. A vida é simples, e foi assim que Seu Jair quis viver. Fora uma casa, uma mulher, duas filhas e 4 filhos, um Deus já levou. Família bonita, de cor negra, as mais belas espécies da raça. Até parecem aqueles negros que vê nos livros de história, pintados pelo pintor Debret, pago pelo rei de Portugal para pintar as coisas da terra. Isso é um pouco da vida de Seu Jair, meu amigo. Foi a vida que Deus lhe deu. Agora esta lá em cima, vendo cavalos pastarem em pastos verdes, tão verdes que doem os olhos. Seu Jair se foi. Fica com Deus, homem bom.
Seu Jair que era carroceiro, toda vida, égua gorda, cavalo alazão, vixe que cavalo “ bão”. Não tinha pressa, adotou essa filosofia de vida, mas não tinha preguiça, era cabra bão. Quando nasceu sua mãe logo disse esse vai chamar Jair, nome de craque, Jair o furacão da copa de setenta. Mais Seu Jair de furacão não tinha nada, nem mesmo jogava pelada. Ser carroceiro foi o presente que Deus lhe deu. Gostava de animais, cavalos, éguas. O prazer era vê–los saudáveis, vendendo saúde e muita força para o trabalho. Animal de carroceiro trabalha muito, serviço pesado. Carregar areia e cascalho isso dá muito trabalho, sem falar o cascalho. A madeira para as construções. Caibros e vigotas, aquilo atravessado na carroça, o cavalo fica nas pontinhas do pé, um pouquinho mais o animal fica suspenso no ar. Mas não, estufa o peito abre as narinas e num passo certo, logo, logo ta lá em cima. Êta cavalinho bom.
Seu Jair saia pela manhã, e logo fazia um ou dois carreto, pronto o dia estava ganho. Fazer o que? Passava no boteco, Tomava uma branquinha e mais outra e depois a saidera. Que sempre não era a saidera. Quem freqüenta boteco sabe como é. Então passava no açougue comprava uma costela, era muita coisa, pois o pessoal lá de casa come bastante. Esses meninos estão bem crescidinhos, na verdade são três negrões que poderia esta jogando de zagueiro em qualquer time do campeonato brasileiro. Série B é claro. Mas são todos uns pernas de pau, nem pra jogar futebol não serviram, essa é a opinião do pai, Seu Jair. Mas voltando a costela que é cozida no fogão a lenha, panela de ferro e com o tempero da mulher de Seu Jair.Todos vão comer e ficar lambendo os beiços. Seu Jair comeu também como se um cavalo fosse. Então, tira a camisa, tira a botina e pisa na terra, apesar de estar na sala, em sua casa, o piso é de terra batida. Seu Jair nunca as foi de mordenidades , geladeira, fogão a gás. É fogão a lenha mesmo, quando a lenha acaba e só ir ao mato e pegar outra carroça de lenha. Então pra que fogão a gás, tanquinho geladeira, pra que tanto luxo. A vida é simples, e foi assim que Seu Jair quis viver. Fora uma casa, uma mulher, duas filhas e 4 filhos, um Deus já levou. Família bonita, de cor negra, as mais belas espécies da raça. Até parecem aqueles negros que vê nos livros de história, pintados pelo pintor Debret, pago pelo rei de Portugal para pintar as coisas da terra. Isso é um pouco da vida de Seu Jair, meu amigo. Foi a vida que Deus lhe deu. Agora esta lá em cima, vendo cavalos pastarem em pastos verdes, tão verdes que doem os olhos. Seu Jair se foi. Fica com Deus, homem bom.
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
VAMOS BOICOTAR O CIRCO ( PARTE UM)
VAMOS BOICOTAR O CIRCO
Lembro-me do meu tempo de criança, quando chegava um circo na cidade era a maior alegria para a criançada, montávamos plantão no circo e ajudava em algumas tarefas, na montagem pra ver se ganhava algum ingresso, mas a maioria da molecada estava ali só pra zoar mesmo, porque na hora do espetáculo, dava-se um jeito de entrar e o jeito mais prático era passar debaixo do pano (lona que cercava o circo). Meu irmão era fera nisso, eu não, tinha muito medo do palhaço que fazia a guarda, o palhaço era mau, totalmente mau, completamente diferente do palhaço bonzinho do espetáculo, quando pegava alguém vazando o pano enchia-lhe de cascudos.
Uruaçu já foi cenário de grandes historias de circo, mais tem uma que além de muito engraçada, poderia ser trágica, mas de certa forma trágica foi, para um dos protagonizadores da historia, então vou contar-la e vocês entenderão, é o seguinte: Certa vez um circo se aportou em Uruaçu e antes mesmo de ter montado a lona, là estavam dois leões em sua jaula, que não oferecia segurança nenhuma, e bastante famintos, como é comum na maioria dos circos, sentiram o cheiro de carne fresca, da pobre ègua do leiteiro que entregava leite ali por perto, os leões com bastante fome arrebentaram a jaula e partiram para cima da pobre égua, o leiteiro, Seu Murilo meu amigo, sem entender nada começou a gritar “passa til, passa til”, e bater com a pinhola nos leões, porque achava que fossem cachorros, devido a não ter jubas por serem ainda novos, mas já bem grandinhos, nesse tempo alguém gritou “não é cachorro não, é leão”, então seu Murilo despiu-se de toda sua coragem e rumou fora, arrebentou um portão de madeira no peito, quando chegou do outro lado desmaiou, trouxeram água com açúcar e calmantes, mas logo em seguida levaram-no para o hospital, aquilo tinha sido demais para seu humilde coraçãozinho de leiteiro. Enquanto isso, os leões se deliciavam com a pobre egua, comeram, comeram e comeram a egua do Seu Murilo, no sentido literal da palavra.
E assim os leões saciados passaram o resto do dia soltos, dentro de um lote cercado de muro, enquanto buscavam o seu domador em Goiânia, que chegou a tardezinha. Eu que na época tinha 12 anos, passei o dia là e assim uma grande quantidade de gaiatos torcendo para que algo mais acontecesse, e nesse meio tempo veio o carro do Juarez Publicidade, que tocava a musica do Roberto Carlos, “O leão esta solto, foi culpa de seu domador........”
Mas, o que quero falar è coisa seria, nos dias de hoje com tanta evolução não podemos aceitar um animal preso numa jaula 24 horas, sendo a mesma um lugar totalmente desapriopiado, é pequena, suja e não oferece nem nenhum conforto aos animais, isso é quase um massacre para o animal que não tem nenhuma privacidade, sendo exposto ao stress diário, tanto dentro jaula como durante as apresentações. Sem falar que são mal alimentados e não tem cuidados veterinários que merecem. Vivem num lugar insólito, totalmente diferente do seu habitat natural. Não podemos aceitar isso. Os zoológicos já foram, ou estão sento totalmente reformados para que os animais tenham conforto, e carga mínima de stress, os espaços foram aumentados para que os animais possam ter maior liberdade e seus momentos de privacidade, não ficando o tempo todo expostos aos visitantes, que sabemos que aporrinham os animais mesmo. Jogam comida, que não é apropriada a sua alimentação , fazendo isto parecer um verdadeiro Big Brother. Então, conclamo todos organizações ambientais, Geo ambiente, DNA. Pessoas do Green Peace, porque sei que aqui tem ativistas dessa grande corporação e outras pessoas ligadas ao meio ambiente. Vamos a câmara de vereadores pedir que seja aprovada uma lei, que já existe em quase todas capitais e outras cidades. Lei que proíba atividades de circos que possuam animais silvestres como atração. Vamos se mexer galera e dizer a que viemos.
Lembro-me do meu tempo de criança, quando chegava um circo na cidade era a maior alegria para a criançada, montávamos plantão no circo e ajudava em algumas tarefas, na montagem pra ver se ganhava algum ingresso, mas a maioria da molecada estava ali só pra zoar mesmo, porque na hora do espetáculo, dava-se um jeito de entrar e o jeito mais prático era passar debaixo do pano (lona que cercava o circo). Meu irmão era fera nisso, eu não, tinha muito medo do palhaço que fazia a guarda, o palhaço era mau, totalmente mau, completamente diferente do palhaço bonzinho do espetáculo, quando pegava alguém vazando o pano enchia-lhe de cascudos.
Uruaçu já foi cenário de grandes historias de circo, mais tem uma que além de muito engraçada, poderia ser trágica, mas de certa forma trágica foi, para um dos protagonizadores da historia, então vou contar-la e vocês entenderão, é o seguinte: Certa vez um circo se aportou em Uruaçu e antes mesmo de ter montado a lona, là estavam dois leões em sua jaula, que não oferecia segurança nenhuma, e bastante famintos, como é comum na maioria dos circos, sentiram o cheiro de carne fresca, da pobre ègua do leiteiro que entregava leite ali por perto, os leões com bastante fome arrebentaram a jaula e partiram para cima da pobre égua, o leiteiro, Seu Murilo meu amigo, sem entender nada começou a gritar “passa til, passa til”, e bater com a pinhola nos leões, porque achava que fossem cachorros, devido a não ter jubas por serem ainda novos, mas já bem grandinhos, nesse tempo alguém gritou “não é cachorro não, é leão”, então seu Murilo despiu-se de toda sua coragem e rumou fora, arrebentou um portão de madeira no peito, quando chegou do outro lado desmaiou, trouxeram água com açúcar e calmantes, mas logo em seguida levaram-no para o hospital, aquilo tinha sido demais para seu humilde coraçãozinho de leiteiro. Enquanto isso, os leões se deliciavam com a pobre egua, comeram, comeram e comeram a egua do Seu Murilo, no sentido literal da palavra.
E assim os leões saciados passaram o resto do dia soltos, dentro de um lote cercado de muro, enquanto buscavam o seu domador em Goiânia, que chegou a tardezinha. Eu que na época tinha 12 anos, passei o dia là e assim uma grande quantidade de gaiatos torcendo para que algo mais acontecesse, e nesse meio tempo veio o carro do Juarez Publicidade, que tocava a musica do Roberto Carlos, “O leão esta solto, foi culpa de seu domador........”
Mas, o que quero falar è coisa seria, nos dias de hoje com tanta evolução não podemos aceitar um animal preso numa jaula 24 horas, sendo a mesma um lugar totalmente desapriopiado, é pequena, suja e não oferece nem nenhum conforto aos animais, isso é quase um massacre para o animal que não tem nenhuma privacidade, sendo exposto ao stress diário, tanto dentro jaula como durante as apresentações. Sem falar que são mal alimentados e não tem cuidados veterinários que merecem. Vivem num lugar insólito, totalmente diferente do seu habitat natural. Não podemos aceitar isso. Os zoológicos já foram, ou estão sento totalmente reformados para que os animais tenham conforto, e carga mínima de stress, os espaços foram aumentados para que os animais possam ter maior liberdade e seus momentos de privacidade, não ficando o tempo todo expostos aos visitantes, que sabemos que aporrinham os animais mesmo. Jogam comida, que não é apropriada a sua alimentação , fazendo isto parecer um verdadeiro Big Brother. Então, conclamo todos organizações ambientais, Geo ambiente, DNA. Pessoas do Green Peace, porque sei que aqui tem ativistas dessa grande corporação e outras pessoas ligadas ao meio ambiente. Vamos a câmara de vereadores pedir que seja aprovada uma lei, que já existe em quase todas capitais e outras cidades. Lei que proíba atividades de circos que possuam animais silvestres como atração. Vamos se mexer galera e dizer a que viemos.
CIRCO PARTE TRÊS
Era uma manha ensolarada na pequena cidade de Uruaçu, o leiteiro, Seu Murilo, entregava leite nas casas, como fazia há anos, montado na sua carroça, puxada pela sua eguinha pedrez, corria de casa em casa e buzinava de forma estridente com aquela buzina que para funcionar era preciso apertar como se aperta peito de moça, como diria, era uma verdadeira buzinação e assim seguia, quando sua buzina não era suficiente, gritava também de forma estridente, oia leite, oia leite, pelo menos três vezes, acordando aqueles que acostumava dormir ate mais tarde e assim seguia sua rotina matinal. Mas a manha que tinha tudo pra ser normal, de repente mudou, o destino quis ser cruel com seu Murilo, surgiram dois leões vindo de onde, Seu Murilo não sabia, pularam em cima de sua eguinha, mais propriamente no pescoço ate atingir a sua ”veia arteira”, como diz o dito popular, não sei porque preferiram a égua a Seu Murilo.
Então os leões, ainda jovens, com jubas ainda pequenas , foi o que fez Seu Murilo pensar que não passava de simples cachorrinhos, levados querendo brincar com a sua eguinha, ate o momento que alguém gritou, não e cachorro não é leão, essa parte o leitor já sabia, pois contei na historia passada. Então passamos aos leões, que pra mim eram um casal, e assim chamaremos de Junior e June, nomes simpáticos que escolhi para os leões que paparam a eguinha de Seu Murilo, mais então quando a pobre eguinha já não mais esboçava nenhuma reação, então passaram do pescoço para as partes traseiras, aquelas coxas gostosas e suculentas da pobre eguinha eram comidas pelos leões que de boca cheia pensavam: “está sendo a melhor refeição que já tivemos em nossas vidas, carne fresquinha e macia, com direito a escolher as melhores partes, claro escolheram as partes traseiras”.
E assim os leões Junior e June se banquetearam a vontade, e já fartos pularam o murro de um lote baldio, deitaram na sombra de uma árvore para dormir o melhor sono que já tiveram e sonharam, estamos no paraíso, comida farta. Quantos leiteiros estariam entregando leite, neste momento, em suas carroças por esse país a fora? Poderíamos comer uma eguinha por dia, um detalhe, não beberam água não, será que os leões são parentes dos camelos que consomem pouca água? Mas isso é apenas um detalhe. Estavam inebriados de liberdade, pois aquele murro, pulariam como num passe de mágica, e em dois tempos estariam do outro lado. Mas o que fazer com tamanha liberdade? Estavam acostumados a viver no pequeno espaço daquela jaula, fétida de 2x3 metros. E agora, tínhamos o mundo para desbravar, e o que fazer? Podiam dar um passeio por aquela selva de pedra, a cidade. E matar um homem ou mulher e comê-los. Pois na África a terra mãe dos leões, leão se torna perigoso quando já matou um homem, pois assim perdem o medo e descobre que o ser humano é frágil e indefeso. A não ser quando estão armados. Mas não, preferiram ficar ali naquele cercado. E nisso ia juntando gente, um bando de curiosos que arriscavam a vida para verem dois leões soltos. A tal da curiosidade mata. Os mais corojasos chegavam bem próximos e enxergavam os leões deitados, e os gaiatos como então, gritavam lá vem os leões, então era aquele tumulto, mulheres atropelavam crianças, adultos atropelavam mulheres, que caiam e se levantavam e continuavam correndo. E eu com apenas 12 anos, também estava lá e já tinha o meu plano. Se os leões viessem de verdade eu correria ate a casa mais próxima e entraria, e se a dona fechasse a porta, faria como Seu Murilo arrebentava a porta no peito, mas explicando, a porta era de madeira já corroída pelo tempo. Então já dentro da casa, esconderia de baixo da cama, no banheiro ou ate mesmo dentro do guarda roupa com fazem os amantes quando pegos de surpresa. Mas isso não aconteceu, e leões permaneceram lá ate a tardinha quando o domador chegou de Goiânia, com a tarefa de recolocar-los na jaula. Então chegou o domador, vestido a caráter e de costeletas grandes , botas de bico fino e um chicote na mão. Pronunciou algumas palavras de comando, e os leões que haviam comido a eguinha de Seu Murilo, entraram na jaula e assim permaneceram toda temporada que o circo esteve na cidade. Pensando bem, acho que os leões imaginaram:” é não nascemos pra caçar, o nosso destino é viver dentro dessa jaula o resto de nossas vidas”. E assim a cidadezinha pacata, localizada no norte de Goiás continuou a sua vidinha de cidade do interior. Mas para o Seu Murilo, a vida nunca mais foi a mesma. E essa historia de leão, nem o do imposto de renda.
Era uma manha ensolarada na pequena cidade de Uruaçu, o leiteiro, Seu Murilo, entregava leite nas casas, como fazia há anos, montado na sua carroça, puxada pela sua eguinha pedrez, corria de casa em casa e buzinava de forma estridente com aquela buzina que para funcionar era preciso apertar como se aperta peito de moça, como diria, era uma verdadeira buzinação e assim seguia, quando sua buzina não era suficiente, gritava também de forma estridente, oia leite, oia leite, pelo menos três vezes, acordando aqueles que acostumava dormir ate mais tarde e assim seguia sua rotina matinal. Mas a manha que tinha tudo pra ser normal, de repente mudou, o destino quis ser cruel com seu Murilo, surgiram dois leões vindo de onde, Seu Murilo não sabia, pularam em cima de sua eguinha, mais propriamente no pescoço ate atingir a sua ”veia arteira”, como diz o dito popular, não sei porque preferiram a égua a Seu Murilo.
Então os leões, ainda jovens, com jubas ainda pequenas , foi o que fez Seu Murilo pensar que não passava de simples cachorrinhos, levados querendo brincar com a sua eguinha, ate o momento que alguém gritou, não e cachorro não é leão, essa parte o leitor já sabia, pois contei na historia passada. Então passamos aos leões, que pra mim eram um casal, e assim chamaremos de Junior e June, nomes simpáticos que escolhi para os leões que paparam a eguinha de Seu Murilo, mais então quando a pobre eguinha já não mais esboçava nenhuma reação, então passaram do pescoço para as partes traseiras, aquelas coxas gostosas e suculentas da pobre eguinha eram comidas pelos leões que de boca cheia pensavam: “está sendo a melhor refeição que já tivemos em nossas vidas, carne fresquinha e macia, com direito a escolher as melhores partes, claro escolheram as partes traseiras”.
E assim os leões Junior e June se banquetearam a vontade, e já fartos pularam o murro de um lote baldio, deitaram na sombra de uma árvore para dormir o melhor sono que já tiveram e sonharam, estamos no paraíso, comida farta. Quantos leiteiros estariam entregando leite, neste momento, em suas carroças por esse país a fora? Poderíamos comer uma eguinha por dia, um detalhe, não beberam água não, será que os leões são parentes dos camelos que consomem pouca água? Mas isso é apenas um detalhe. Estavam inebriados de liberdade, pois aquele murro, pulariam como num passe de mágica, e em dois tempos estariam do outro lado. Mas o que fazer com tamanha liberdade? Estavam acostumados a viver no pequeno espaço daquela jaula, fétida de 2x3 metros. E agora, tínhamos o mundo para desbravar, e o que fazer? Podiam dar um passeio por aquela selva de pedra, a cidade. E matar um homem ou mulher e comê-los. Pois na África a terra mãe dos leões, leão se torna perigoso quando já matou um homem, pois assim perdem o medo e descobre que o ser humano é frágil e indefeso. A não ser quando estão armados. Mas não, preferiram ficar ali naquele cercado. E nisso ia juntando gente, um bando de curiosos que arriscavam a vida para verem dois leões soltos. A tal da curiosidade mata. Os mais corojasos chegavam bem próximos e enxergavam os leões deitados, e os gaiatos como então, gritavam lá vem os leões, então era aquele tumulto, mulheres atropelavam crianças, adultos atropelavam mulheres, que caiam e se levantavam e continuavam correndo. E eu com apenas 12 anos, também estava lá e já tinha o meu plano. Se os leões viessem de verdade eu correria ate a casa mais próxima e entraria, e se a dona fechasse a porta, faria como Seu Murilo arrebentava a porta no peito, mas explicando, a porta era de madeira já corroída pelo tempo. Então já dentro da casa, esconderia de baixo da cama, no banheiro ou ate mesmo dentro do guarda roupa com fazem os amantes quando pegos de surpresa. Mas isso não aconteceu, e leões permaneceram lá ate a tardinha quando o domador chegou de Goiânia, com a tarefa de recolocar-los na jaula. Então chegou o domador, vestido a caráter e de costeletas grandes , botas de bico fino e um chicote na mão. Pronunciou algumas palavras de comando, e os leões que haviam comido a eguinha de Seu Murilo, entraram na jaula e assim permaneceram toda temporada que o circo esteve na cidade. Pensando bem, acho que os leões imaginaram:” é não nascemos pra caçar, o nosso destino é viver dentro dessa jaula o resto de nossas vidas”. E assim a cidadezinha pacata, localizada no norte de Goiás continuou a sua vidinha de cidade do interior. Mas para o Seu Murilo, a vida nunca mais foi a mesma. E essa historia de leão, nem o do imposto de renda.
domingo, 30 de setembro de 2007
O CIRCO PARTE DOIS (SÓ NOS BASTIDORES)
Contaremos nesta parte detalhes que foram esquecidos na primeira edição, então vamos la. Quando o circo chegava na cidade logo formava um alvoroço, era donas de casas amarrando seus cachorros, porque logo corria o boato que o circo estava comprando cachorros para alimentar os leões na maioria das vezes era feito uma barganha, alguém que roubava e levava um cachorro, claro, ninguém ia levar o seu próprio cachorro, assim era covardia demais com o velho cão que era considerado um membro da família. Levavam um cão roubado, da vizinha, da sogra ou de quem fosse, mas chegando faziam a barganha, era um cachorro não sei por quantos ingressos, também não sei se cães maiores valiam mais ingressos, devia valer, e todos davam a sua cotação, era 3, era 5 ou mais ingressos, não sei, não vamos entrar nessa briga porque essa briga e cachorro grande. Mas quem tinha o seu cãozinho guardava de baixo de sete chaves. Mas quero que fique bem claro que nunca troquei cachorros por ingressos, dessa forma preferia não ver o espetáculo. Mas também não sei se era verdade,porque nunca presenciei o tal fato. Mas sei que durante a toda a temporada do circo, todo cachorro que sumia, o culpado logo era o circo.
Mas tai, a historia continua com os leões que comeram a egua do Seu Murilo, o leiteiro que numa manha ensolarada entregava desprenteciosamente o leite. Fico imaginando o que Seu Murilo pensou depois do famigerado susto, convido todos vocês a imaginar, o meu pensamento é: “Oh meu Deus porque isso esta acontecendo comigo, deve ser castigo por ter colocado água no leite” Foi tão pouca água no leite, que Seu Murilo julgava não merecer tamanho castigo.
O que vocês acham? Convoco vocês novamente a refletir. Mas o que é isso seu Murilo, deixa de grilo, isso acontece! Pior foi o que aconteceu com sua eguinha pedrez, cujo o nome eu não sei. Mas um dia vou ter o disparate de perguntar a Seu Murilo o nome da egua. Que morreu de forma trágica nas garras de dois leões. Agora fico pensando será que compensou a morte da egua. Seria o seu destino, matar a fome daqueles leões famintos, talvez na bíblia se encontre explicação para o acontecimento. Mas o que pensou a pobre egua antes de morrer? Eu acho que ela pensou assim: “Oh meu Deus, que falta de sorte a minha encontrar dois leões famintos aqui em Uruaçu onde jamais ocorreu fato igual. Se pelo menos estivesse na áfrica, local de origem dos leões. Mas estou em plena America do Sul. Onde é remotissima a possibilidade de encontrar leões, principalmente soltos por ai. A minha falta de sorte é tamanha, a estática caiu em minha cabeça.”
Mas mudando de assunto, pergunto, será que Seu Murilo foi indenizado pela perda de sua eguinha de estimação? Na época ouvi dizer que os donos do circo iam dar o lucro da portaria, do dia da estréia em forma de pagamento. Que rendeu um bom dinheiro, a casa estava lotada devido o marketing que se deu o tal fato. Será que Seu Murilo foi assistir espetáculo? Estava na primeira fila? Que nada Seu Murilo não queria nem falar em circo, a palavra dava arrepios. Mas mandou alguém em seu lugar, mas na hora do acerto os donos alegaram que o circo estava com muitas dividas e que o acerto ficaria depois. Ate hoje Seu Murilo não recebeu a sua indenização. Mas eu tenho algumas perguntas, que quando criar coragem vou fazê-las a Seu Murilo eis ela. Seu Murilo qual era mesmo o nome da egua? Seu Murilo você batia com a pinhola na egua? Seu Murilo você continua pondo água no leite?Nota: Seu Murilo continua na profissao de
Mas tai, a historia continua com os leões que comeram a egua do Seu Murilo, o leiteiro que numa manha ensolarada entregava desprenteciosamente o leite. Fico imaginando o que Seu Murilo pensou depois do famigerado susto, convido todos vocês a imaginar, o meu pensamento é: “Oh meu Deus porque isso esta acontecendo comigo, deve ser castigo por ter colocado água no leite” Foi tão pouca água no leite, que Seu Murilo julgava não merecer tamanho castigo.
O que vocês acham? Convoco vocês novamente a refletir. Mas o que é isso seu Murilo, deixa de grilo, isso acontece! Pior foi o que aconteceu com sua eguinha pedrez, cujo o nome eu não sei. Mas um dia vou ter o disparate de perguntar a Seu Murilo o nome da egua. Que morreu de forma trágica nas garras de dois leões. Agora fico pensando será que compensou a morte da egua. Seria o seu destino, matar a fome daqueles leões famintos, talvez na bíblia se encontre explicação para o acontecimento. Mas o que pensou a pobre egua antes de morrer? Eu acho que ela pensou assim: “Oh meu Deus, que falta de sorte a minha encontrar dois leões famintos aqui em Uruaçu onde jamais ocorreu fato igual. Se pelo menos estivesse na áfrica, local de origem dos leões. Mas estou em plena America do Sul. Onde é remotissima a possibilidade de encontrar leões, principalmente soltos por ai. A minha falta de sorte é tamanha, a estática caiu em minha cabeça.”
Mas mudando de assunto, pergunto, será que Seu Murilo foi indenizado pela perda de sua eguinha de estimação? Na época ouvi dizer que os donos do circo iam dar o lucro da portaria, do dia da estréia em forma de pagamento. Que rendeu um bom dinheiro, a casa estava lotada devido o marketing que se deu o tal fato. Será que Seu Murilo foi assistir espetáculo? Estava na primeira fila? Que nada Seu Murilo não queria nem falar em circo, a palavra dava arrepios. Mas mandou alguém em seu lugar, mas na hora do acerto os donos alegaram que o circo estava com muitas dividas e que o acerto ficaria depois. Ate hoje Seu Murilo não recebeu a sua indenização. Mas eu tenho algumas perguntas, que quando criar coragem vou fazê-las a Seu Murilo eis ela. Seu Murilo qual era mesmo o nome da egua? Seu Murilo você batia com a pinhola na egua? Seu Murilo você continua pondo água no leite?Nota: Seu Murilo continua na profissao de
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
Quem so eu......
As vezes me pego pensando, quem seria essa pessoa cheia de duvidas, mas também com muitas certezas e algumas esperanças, acho que já vivi demais, muito caminhos já percorri, muitos livros, muitos filmes e muitos romance, ai como é bom amar, só acredito na felicidade plena quando se esta amando, o amor remove montanhas, como diz poeta, a vida não vale a pena se alma é pequena. Mas sou carente de amor, sem amor eu não viveria, uma planta, um vegetal ou uma pedra, mais com amor tudo é diferente, sou aquele tipo de pessoa que preciso ser amado e esta amando. Amo a vida, os pássaros, as borboletas e abelhas. Amo o por do sol e me transformo quando e lua cheia. Não sou uma pessoa que fica indiferente diante dos acontecimentos, sempre tomo parido e quase sempre para o lado do mais fracos. E assim, carrego um caminhão de sentimentos dentro de min, chorar nem sempre a saída, em vez do choro acredito nas atitudes, na fé e nas orações, aquela em você fala directamente para Deus e não adianta falar da boca pra fora não. Você não se diz cristão, o amor e coisa mais pura, você precisa amar o próximo com a se mesmo.
O que eu fiz ou deixei de fazer ou estou pra fazer. Quero conhecer outros países, Europa e os Estados Unidos, quero conhecer o Central Park e Nova York, quero saber se possuem toda magia mostrada nos filmes. Quero conhecer Paris a Torre Eifil, quero também muitos lugares aqui no Brasil. Quero comprar o meu sitio e criar minhas vaquinhas, plantar muitas árvores e velas flori-las na primavera. Enfim, quero saúde para esperar todo tempo necessário para curtir as menores coisa, a mais simples, porque essas são as mais importantes.
Assinar:
Comentários (Atom)
